quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

AINDA FALANDO EM NEPOTISMO

Em Peixe-Boi (PA), acontece algo curioso. O nepotismo amplamente denunciado na gestão anterior (2005/2008) é vivido também nesta gestão (2009/2012), no entanto não foi feito manifesto algum sobre este tema pelo poder legislativo. Vale ressaltar que a secretaria de administração não está ocupada por parentes na gestão atual, como era o caso da gestão anterior.
Atualmente edir jaques (sec. de infraestrutura), eliene jaques (sec. de meio ambiente) e edilson jaques (professor municipal contratado) fazem parte das supostas proibições reservadas a prefeita. Segundo a Lei Orgânica Municipal na "seção II, das proibições" no artigo 75 onde fica estabelecido que qualquer cidadão investidos nos cargos de prefeito e vice-prefeito não poderá admitir parentes, ascendentes e descendentes até o 3º grau para cargos públicos municipais. Porém o pará grafo único após este artigo diz que esta proibição não se aplica à admissão de pessoas para exercer cargo de comissão ou de confiança de administração direta ou indireta ou fundacional.
Assim pergunto: secretário municipal é cargo de comissão ou de confiança de administração direta ou indireta ou fundacional? Neste caso o professor certamente é nepotismo (edilson jaques). Para os demais a indagação é: que gestor colocaria irmãos para fazerem trabalhos manuais? O fato é que não se tem noticias que Dilma não concede ministérios a irmãos ou parentes e que jatene faça o mesmo com suas secretarias do estado.

Um comentário:

  1. O nepotismo de sua Cidade, os buracos de sua Cidade, a falta de saneamento de sua Cidade, a quase total ausência de cidadania transformadora, a dificuldade de estabelecer-se um diálogo em bom nível com o interlocutor e outras tantas mazelas não são os problemas de Peixe-Boi, mas antes os efeitos da falta de uma boa educação, aliás, um câncer de ordem nacional que nos adia a construção de uma nação melhor para um futuro remoto. O velho Monteiro Lobato um dia disse que um País grande se construía com o binômio homens e livros. O povo desta Cidade, como boa parte do povo brasileiro mais simples, precisa procurar se educar, valorizar os livros e não apenas esperar do poder público, uma vez que a este interessa manter a massa na ignorância para manobra-la ao bel-prazer. Assim, cada um daqueles poucos moradores desta Cidade que procuram, como você, embasar uma cultura que descortina novos horizontes, será o verdadeiro responsável pela construção de um espaço melhor, pela extirpação da doença do nepotismo e de tantas outras. As elites de Peixe-Boi, o povo de Peixe-Boi, enfim, os brasileiros desta pacata Cidade, são diferentes dos outros brasileiros País a fora, em escala, jamais em grau. Em outros lugares, inclusive na minha Belém, o povo em geral é indolente e ignorante e as elites ambiciosas e despreparadas, tanto que, como aqui, precisam da coisa pública para empregar seus filhinhos que não conseguiram construir seus caminhos por mérito próprio. Peixe-Boi é de vocês jovens que estão na luta por uma melhor qualificação. Os velhos que emanciparam o Município décadas atrás falharam. Se qualifiquem e construam uma Cidade que um dia poderá se orgulhar do mérito humano e que nunca mais precisará usar a velha balela do melhor clima do Pará. Ora, o que observo é que volta e meia as pessoas queimam seus lixos nos quintais contribuindo para a emissão de gases estufas. Eis todo o “mérito” humano nessa coisa tão falada de melhor clima! Quando o eleitor consciente escutar esse conto de fadas, deve entender que o candidato muito provavelmente não quer fazer nada e procura se valer de uma coisa (clima ameno) que nenhum dos que emanciparam Peixe-Boi prometendo melhoras para o povo foi o responsável. É gratificante saber que existem pessoas por aqui interessadas em mudar as coisas nesta Cidade, pois por uns poucos minutos consigo me sentir em boa companhia!

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