Na última terça-feira, 24 de maio de 2011 o jornal “Amazônia”, publicou uma matéria acerca da iniciativa do vereador do município de Belém Augusto Pantoja, no sentido de engajarem os jovens as ações de combate à corrupção. Segundo o jornal, Pantoja advertiu que a perpetuação do roubo do dinheiro público retira dos jovens a oportunidade de um futuro melhor, com escolas descentes e meio ambiente livre de poluição, por exemplo. A isto eu acrescento a saúde de qualidade, com equipamentos adequados e pessoas qualificadas para atenderem a população.
O vereador tem como palco de suas ações, principalmente, as salas de cursinho, e diz que encontra um solo fértil e avalia que, hoje não há mobilização por que a juventude está impregnada do senso comum de que tudo está perdido e nada mais pode ser feito. “A juventude tem que ter opinião clara de que a corrupção inviabiliza o país. Tem que ter perspectiva de futuro. (...)”, diz Pantoja.
Para o vereador, e eu concordo plenamente, o caminho contra a alienação juvenil é o estímulo ao debate, à mobilização e a conscientização de que a educação é libertadora. Ele conclui dizendo que “se tivéssemos educação de qualidade, não teríamos corruptos”.
Nos diálogos que tenho com amigos, alguns dizem que a corrupção não tem solução. No entanto, sempre afirmo que se as pessoas educadas votarem nas pessoas honestas haveria uma mudança radical na gestão pública.
Concordo com Pantoja, mas acredito que o debate político deve estar presente em todos os segmentos. Porém, é de suma importância que essa iniciativa (a do debate) parta, principalmente, da educação, pois assim vejo que ela pode se espalhar desprovida de ideais enganosos ou corruptos.
Seria muito bom que tivesse uma iniciativa desta em nosso Município, Peixe-Boi (PA), por parte dos partidos, de pessoas ligadas e engajadas em questões políticas e dos próprios professores, como o professor Augusto Pantoja. Será interessante ver jovens participando de reuniões na Câmara, e acompanhando as decisões desta casa como também as ações do poder executivo. E principalmente, debatendo as melhores ações que poderiam ser tomadas, pelos órgãos supracitados, que melhor beneficiariam a população.
A caminhada é longa, mas a causa é justa.
FONTE: AMAZÔNIA jornal. Belém, Quarta, 24 de maio de 2011. Edição: nº 4.043. ano XI - p, 10.