quinta-feira, 26 de maio de 2011

Um combate a corrupção

Na última terça-feira, 24 de maio de 2011 o jornal “Amazônia”, publicou uma matéria acerca da iniciativa do vereador do município de Belém Augusto Pantoja, no sentido de engajarem os jovens as ações de combate à corrupção. Segundo o jornal, Pantoja advertiu que a perpetuação do roubo do dinheiro público retira dos jovens a oportunidade de um futuro melhor, com escolas descentes e meio ambiente livre de poluição, por exemplo. A isto eu acrescento a saúde de qualidade, com equipamentos adequados e pessoas qualificadas para atenderem a população.

O vereador tem como palco de suas ações, principalmente, as salas de cursinho, e diz que encontra um solo fértil e avalia que, hoje não há mobilização por que a juventude está impregnada do senso comum de que tudo está perdido e nada mais pode ser feito. “A juventude tem que ter opinião clara de que a corrupção inviabiliza o país. Tem que ter perspectiva de futuro. (...)”, diz Pantoja.

Para o vereador, e eu concordo plenamente, o caminho contra a alienação juvenil é o estímulo ao debate, à mobilização e a conscientização de que a educação é libertadora. Ele conclui dizendo que “se tivéssemos educação de qualidade, não teríamos corruptos”.

Nos diálogos que tenho com amigos, alguns dizem que a corrupção não tem solução. No entanto, sempre afirmo que se as pessoas educadas votarem nas pessoas honestas haveria uma mudança radical na gestão pública.

Concordo com Pantoja, mas acredito que o debate político deve estar presente em todos os segmentos. Porém, é de suma importância que essa iniciativa (a do debate) parta, principalmente, da educação, pois assim vejo que ela pode se espalhar desprovida de ideais enganosos ou corruptos.

Seria muito bom que tivesse uma iniciativa desta em nosso Município, Peixe-Boi (PA), por parte dos partidos, de pessoas ligadas e engajadas em questões políticas e dos próprios professores, como o professor Augusto Pantoja. Será interessante ver jovens participando de reuniões na Câmara, e acompanhando as decisões desta casa como também as ações do poder executivo. E principalmente, debatendo as melhores ações que poderiam ser tomadas, pelos órgãos supracitados, que melhor beneficiariam a população.

A caminhada é longa, mas a causa é justa.

FONTE: AMAZÔNIA jornal. Belém, Quarta, 24 de maio de 2011. Edição: nº 4.043. ano XI - p, 10.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Escolha consciente!

Os verdadeiros arquitetos da Democracia Peixeboiense não estão por de trás de direções hidráulicas, vidros elétricos, ar condicionado ou motores potentes, ele estão por entre os Conselhos, sindicatos, associações comunitárias ou nas esquinas, todos questionando os gestores públicos quando nos deparamos com ações do governo em detrimento ao POVO.

Hoje a política assistencialista encontra um campo muito fértil em nosso lugar. Este tipo de prática consiste em “ajudar” um eleitor que está precisando de algo material (um saco de cimento, milheiro de telha ou tijolo etc.). Parece uma atitude bondosa, mas nada honrada.

Darcy Ribeiro em “O Povo Brasileiro: a formação e o sentido do Brasil” comenta que a “indústria da seca”, entre outras finalidades, era uma forma de os “poderosos do sertão” agradarem sua clientela. Todos os fatores institucionais decisivos permaneceram, assim, sob a guarda de poderosas forças políticas, cujos interesses são opostos aos da população sertaneja, mas cujo domínio sobre a estrutura do poder é hegemônico (RIBEIRO, 1995). Isso acontece em Peixe-Boi, claro com situações específicas do lugar e tempo. Os políticos ficam a serviço de grandes empresários e contra o povo que os elegeram.

Nas campanhas eleitorais, do nosso Município, a compra de votos é uma prática comum pelos políticos corruptos. Eles investem muito dinheiro em suas campanhas e infelizmente se elegem. Uma vez no “poder” eles ficam a serviço daqueles que os ajudaram financeiramente. E nós, o povo, só iremos vê-los novamente depois de quatro anos, quando eles voltam em nossas casas e nos enganem com falsas promessas e mais dinheiro.

Quando nós votamos em políticos corruptos, deixamos de ter o retorno que se espera, em Peixe-Boi não há obras que beneficiam a população por parte da gestão pública e o legislativo não é eficiente. Na hora de votar, isso tem que ser levado em consideração. Comprar voto é errado, assim o que se espera de um político que compra votos? No mínimo ele vai tentar repor o dinheiro que gastou e nós, o povo, vamos ficar mais quatro anos de mãos dadas com ações corruptas dos gestores corruptos.

Vamos escolher de forma consciente!

sábado, 14 de maio de 2011

Vendo a atuação do legislativo Peixeboiense 1ª parte

Segundo a Lei Orgânica do Município de Peixe-Boi, reformada através da emenda nº 7, de 25 de Abril de 2003, no parágrafo segundo do artigo 22, da seção IV, do exame público das contas municipais: As contas do Prefeito, referentes à gestão financeira do ano anterior, serão julgadas pela Câmara mediante parecer prévio do tribunal de Contas, o qual somente deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara.

A partir desta premissa, no dia 08 de abril de 2011, os vereadores Oard, Odaci, Francisco, Adriano, Miguel e Roberto, votaram contrariando o perecer do Tribunal de Contas e a favor do relatório do presidente da comissão de justiça, o vereador Francisco, que aprovaram as contas educação/2005. O perecer do Tribunal de Contas dos Municípios foi unanime na sugestão que se reprovasse a prestação de contas do Fundo Municipal de Educação de Peixe-Boi de 2005, na gestão do senhor João Pedrosa Gomes. Este mesmo vereador, o senhor Francisco, também foi contrário ao parecer do TCM, na prestação de contas da saúde, cujo parecer também foi contrário a aprovação. Porém este assunto vai ser tratado de maneira mais profunda pelos companheiros envolvidos a este setor da administração pública.

O que eu questiono, no entanto não é a ação dos vereadores em aprovar ou reprovar a prestação de contas de prefeito “A” ou “B”, mesmo o TCM sugerindo a reprovação, mas sim a falta de argumentos por parte destes vereadores referentes a seu voto. O que é justificado pelo artigo 46 da Lei orgânica Municipal supracitada, pois de acordo com este artigo “os vereadores gozam de inviolabilidade por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município”.

Assim nós, o povo, acabamos ficando de mãos atadas diante de uma situação desta. Pois se o Prefeito em questão, de alguma forma agiu de maneira questionável, ele teria que, no mínimo, ser punido pelos órgãos competentes ou se fosse o caso devolver o montante que supostamente teria surrupiado. E este montante poderia ser aplicado na Secretaria da qual foi tirado (saúde, educação, agricultura etc.), neste sentido sendo aplicado em uma reforma de um posto de saúde ou aquisição de equipamentos para o mesmo, e assim de igual forma para uma escola ou uma rua que precisasse ser reparada ou construída.

No final de tudo só quem sai perdendo somos nós, o povo, que deixamos de ser atendidos pela gestão pública, pois se nós pagamos tributos temos por direito ver (e ter) o retorno, seja numa educação, no mínimo exemplar, com merenda escolar de qualidade; posto médico funcionando regularmente com profissionais qualificados e equipamentos adequados para atender as nossas necessidades entre outros serviços públicos. Mas para isso acontecer é preciso mudar o legislativo e o executivo (pelo menos a maioria deste) radicalmente, ou seja, não só as pessoas como também o pensamento que eles compartilham.

A caminhada é longa, mas a causa é justa. Peixe-Boi precisa entrar em novos tempos.

Obs: este texto é o primeiro de uma série de três, referentes as reuniões que são destinadas a prestação de contas realizadas no primeiro semestre de 2011.

domingo, 8 de maio de 2011

UMA VISÃO DA DIVISÃO DO PARÁ E AS AÇÕES NO MEU MUNICÍPIO

No dia 07 de maio, ontem, o PT realizou uma importante reunião. Nesta foram discutidos vários assuntos, dentre eles destaco a análise política municipal e Estadual (do meu ponto de vista político e cultural) e as ações visando conscientizar os munícipes para um Município melhor para todos nós.
Com relação ao assunto mais debatido atualmente que é a divisão de nosso Estado (Pará), é interessante perceber como a grande extensão territorial do Pará tem sido um dos argumentos utilizados para uma possível divisão desse território e a consequente formação de dois novos estados, além do atual Pará outros dois os Estados do Tapajós e Carajás.
Neste sentido, alguns defensores desse projeto entendem que em razão da extensão Paraense (1.247.950,003 quilômetros quadrados) as políticas públicas não são realizadas com eficácia, e a redução dessa área poderia proporcionar uma administração mais eficiente. A este fator acrescento a multiplicidade cultural de nosso Estado, ou seja, no Pará existem pessoas de outros Estados do País, a minha família materna e paterna são de origem Cearense e moramos no nordeste Paraense; no sul do Pará há várias outras famílias que vieram do sul do país (principalmente na segunda metade do século XX). Logo pensamentos diferentes.
Sendo breve, entendo que as divergências culturais existem, afinal moramos em um país de proporções continentais, e acho perfeitamente normal que pessoas (dessas algumas ocupam cargos políticos) pensem diferente. No entanto, devemos levar em consideração:
- Essas "forças" políticas que estão encabeçando esta possível divisão do Pará, estão pensando no coletivo ou somente nos cargos políticos que eles podem barganharem com a efetivação desse projeto?
Pois o que notamos é que muitos afirmam a extensão do Estado (Pará) resulta num empecilho para uma boa administração, no entanto se olharmos o mapa do Brasil, percebemos que existem Estados maiores em extensão territorial e relação a outros e isto não parece ser determinante para uma boa administração ou não. Vide o Estado de Sergipe, segundo essa premissa dos políticos que defendem a separação, seria para ser um dos mais desenvolvidos do país, mas não é o que vemos.
Assim entendo que as grande dimensões do Estado do Pará, seria um fator importante. Mas se o Estado não é bem administrado, os políticos de todas as regiões do Estado tem sua parcela de contribuição, por isso percebo que há muito de interesses políticos pessoais nesse projeto, por parte dos que defendem a divisão.
Quanto a análise do cenário político Municipal, o sr Sergio S. de Jesus Presidente do PT em Peixe-Boi (PA), comentou e eu concordo ser viável uma união entre as pessoas que queiram verdadeiramente mudar a realidade de nosso Município independentemente de opção partidária. Neste sentido, afim de buscar um eleitorado mais consciente e despido da falsa premissa do assistêncialismo (na época de campanhas políticas eleitorais), foi lançado, por mim, e bem aceito pelos que estavam no encontro o "projeto" PT JOVEM e PT MULHER.
Este que tem por motivação, através de consciêntização e formação política entre outras ações, agregar ao(s) partido(s) pessoas que acreditam que a administração pública precisa ser formada por pessoas honestas e capacitadas e que queiram colaborar com o coletivo. Assim através do "projeto" PT JOVEM e PT MULHER (uma idéia inovadora em Peixe-Boi), e com a colaboração de outras pessoas ligadas a outros partidos ou não, o que se espera é uma formação de eleitores que entendam a política como um meio para mudar a nossa realidade.
Limitado ao exposto, fiquem com meus protestos de estima e consideração.

domingo, 1 de maio de 2011

Pensando Peixe-Boi na politica

Um novo ano está chegando, os pseudos políticos já estão se articulando para as eleições municipais de 2012, possivelmente para, aumentarem seu patrimônio e manterem nossa cidade estagnada por mais 4 anos.

Peixe-Boi vai completar 50 anos de emancipação, porém tem mais de 100 anos de existência. E o que percebemos é que a cidade continua do mesmo jeito ou piora, cada vez que esses falsos políticos se elegem.

Não vejo, de todos que estão se prontificando ao legislativo e os que estão nele, pessoas que queiram melhorar Peixe-Boi, mas sim a sua própria condição financeira.

Enquanto cidadão de Peixe-Boi e pessoa honesta, entendo que tenho plenas condições para mudar o quadro do nosso Município. Assim como você também tem. As pessoas conscientes e a juventude de Peixe-Boi precisam se unir.

Hoje um político bem "articulado", que conhece médicos, advogados, deputados tem um grande prestígio com o povo. Geralmente baseado em troca de favores.

Mas o povo, a gente tem que entender que quem elege esses "caras" somos nós.

Temos que entender que conhecer doutores e pessoas importantes, não é premissa de boa vontade em ajudar o município a se desenvolver, pois o que acontece na maioria das vezes é que essas pessoas importantes acabam de alguma forma sendo beneficiadas, com cargos importantes, e o povo sai prejudicado.

Essa situação precisa ser mudada!